sábado, abril 30

5 estágios de um político corrupto

Gente, tirei do canal no youtube chamado ''ja vi pior '', sem querer fazer propaganda (não sou paga isso rsrs), mas é um canal bem legal e rende risadas. O link tá em algum lugar do post! 

É um vídeo, minha gente, que ilustra as cinco fases de um político corrupto. Sem mais delongas, segue o vídeo:

 

Se estiver ruim e não der pra ver, segue o link dele 
http://www.youtube.com/watch?v=cc40n9rDlok

O que fazem os políticos?


    Eu quero dizer, além do que sabemos (roubos, extorsão, desvios de $ públicos e outros tantos). Eu sei que muita gente não conhece a nossa “democracia”. É, você mesmo (um dos meus cinco leitores), que votou nas últimas eleições para... para o que mesmo ?

        Pois é, vamos aos termos chatos. Começando lá do comecinho, há três poderes que configuram (sim eu to falando bonito hoje, gente) nosso governo. 

1-          Executivo: Bem difícil, ele executa as leis.
2-         Legislativo: Esse é muito importante, pois faz as leis.
3-         Judiciário: ele deve(ria) garantir o cumprimento das leis.



    E a lei? Ah, a lei! (Do latim..., parei, sério). Atualmente é documentada na Constituição (aquele livro que todos têm em casa). Ela é formulada pelo presidente ou senadores ou deputados. Em seguida, é votada pelo Congresso ou Assembléia Legislativa. Aí vooolta para o presidente que (se Deus quiser e o diabo não atrapalhar) vai aprová-la. Chega, né? Coisa chata, eu nem gosto de Direito (em pensar que tem gente que vive disso). 

   Por último, mas não importante, vem a (corja) galera bonita. É, os caras que participam dessas instituições todas.

Deputados Estaduais: (qualquer semelhança com “estado” é mera coincidência. Ou não). Representam a [ironia] população [/ironia] em SEUS ESTADOS. Ou seja, fazem as leis, fiscalizam aí o governador, votam nas leis blábláblá wiskasachê.

Deputados Federais: são – apenas- 513. Também nos representam, mas agora o buraco é mais embaixo porque é para TOOODO O BRASIL.

Senadores: esses representam os direitos dos estados. Ao todo são 81 . Além de fazerem o mesmo que os outros, ficam de olho no presidente.

Governador: cuida do estado que lhe é incumbido. Nomeia secretários, cargos públicos, vê em qual (bolso) setor o dinheiro entra e quanto... por aí vai. 

Presidente: ele nomeia muita gente (tipo ministros e ... ministros, né). Representa o Brasil mundo afora, pode vetar, fazer leis provisórias. Só não pode (ter dez dedos) passar por cima do legislativo.

A grosso modo é isso que eu tenho a dizer, pessoal. Agora me dêem licença que eu preciso voltar para a procrastinação!

sexta-feira, abril 8

MUDAS, TELEPÁTICAS

    Não tem como deixar passar uma tragédia como a que aconteceu no Rio de Janeiro. Não tem.
    Manhã, quinta-feira, era para ser um dia normal. E seria,  caso um ex-aluno da escola Realengo, Wellington Menezes, 23 anos, não tivesse invadido o local e atirado em adolescentes. São 12 crianças mortas, 28 feridas, incontáveis traumatizadas junto às famílias. Meu luto e sensibilização permeiam todo o texto, contudo não me impedem de pensar criticamente sobre o ocorrido.
   Há várias questões a considerar sobre as conseqüências que isso trará. Não digo para as crianças, ou familiares. Tentarei uma abordagem mais ampla.
   Primeiro, a mídia. Ah, a mídia. Logo correu, que nem formiga no bolo, para cobrir a tragédia. Até aí “aceitável”. Ou não. Até que ponto repórteres passam por cima de sentimentos para conseguir ibope? Forçam pessoas a falar em momentos de extrema tristeza, com perguntas inconcebíveis.  Além disso, não alertam para os problemas reais desse caso. Apenas mostram a tragédia em si, a dor, o sofrimento.  Vídeos com crianças desesperadas correndo ensangüentadas são melhores do que reflexões do problema que é a instituição pública no Brasil.
   Para ilustrar mais o papel rude da mídia copiei dois trechos de dois blogs, nos quais seus respectivos links estão no final do texto:
 “Uma menina em estado de choque é entrevistada e não se pode deixar de notar o esforço da repórter para tirar o que foi mais triste, forte ou covarde.              
O que interessa é despertar a emoção, para que o telespectador não troque de canal.”

"Uma única ação isolada não move a necessidade de instalar um novo sistema de segurança que mobilize todas as escolas." Disse o, até então muito sábio, Rodrigo Pimentel.
Quem já desceu do pedestal [...] poderia apontar rápido alguns casos de atos de violência dentro de escolas do Rio de Janeiro. Seja contra alunos, seja contra funcionários. Seja dentro da escola, seja vindo de fora dela.”

   Essa cobertura toda traz, ainda, novas possibilidades de acontecimentos semelhantes. Não são apenas cidadãos de bem que vêem os noticiários. Assassinos, pedófilos, seqüestradores e vários outros meliantes querendo chamar a atenção também. Não pensem, em sua inocência, que há apenas perturbados por aí; há quem queira chamar a atenção. Dois exemplos conhecidos são o  da menina Eloá –mantida em cativeiro e posteriormente morta pelo ex namorado-; o caso do ônibus 174 –no qual Sandro Barbosa Nascimento, sobrevivente da Chacina da Candelária, fez as pessoas de um ônibus reféns por cinco horas e acaba matando uma delas-.

   Por último, mas não menos importante: os pobres. Sim, os pobres que se vêem fadados a perpetuar essa pobreza por gerações, porque seus filhos fazem parte do caos do sistema educacional no Brasil. A escola, por pior que esteja, deveria ser uma instituição –ao menos!- de segurança, já que há muito de aprendizado não o é. Como os pais deixarão seus filhos em um local tão perigoso ? Mas essa consideração não vem de hoje, todos nós sabemos das ameaças que os professores recebem e nunca foi dada a devida atenção. Um ou outro caso aparecia na mídia, em meio a notícias de futebol e novelas.

   Agora o pior aconteceu. Agora é hora de remediar – ou melhor dizendo, remendar-. Porém, daqui a algumas semanas ou meses, todos terão esquecido o caso. Todos, menos as mães que perderam seus filhos. Todos, menos  as crianças que presenciaram seus amigos sendo baleados dentro da própria escola. Todos, menos aqueles que ficarão com as seqüelas dos tiros certeiros e bem treinados no tórax e cabeça. E então a escola vai voltar a ser o local onde se vai para comer e não para aprender.

Já dizia Ney:  pensem nas crianças...



Os links dos blogs de onde tirei as citações. Li e recomendo: