domingo, maio 15

Muito ajuda quem não atrapalha.


Agora que as notícias sobre o confronto na Líbia deram uma acalmada, aqui vou eu postar um texto escrito há umas boas semanas, perdido e sozinho por aqui. Esse texto é uma miscelânea do que eu ouvi de professores graduados com meu sarcasmo minhas considerações.
         Não há como negar ou ignorar o confronto, guerra, revolta (tudo, menos revolução) e nem aquela intervenção internacional que é tudo, menos humanitária.
         Começo explicando, para quem ainda não sabe, o que acontece lá na Líbia. E quem não sabe não se sinta alienado – ou sinta caso queira, porque você é brinks-. Faz o seguinte, esqueça nossa [66]DEMOcracia [isso foi realmente ruim, cara]. PT na esquerda, PSDB na direita (ou vice-versa), povo votando. Lá o negócio é outro, meu amigo. Estamos falando de uma população que há anos é refém de uma ditadura daquelas. Não é só a falta de liberdade como se fosse pouco, pois o problema dói nos bolsos, galera. Sim, uma população extremamente pobre. Ora, assim fica fácil de deduzir o motivo dos protestos, o porquê da população pegar em armas para confrontar as tropas de Kadafi, o chefe de Estado. Eles querem o que qualquer outro povo brasileiros não se incluem nessas condições ia querer. Liberdade, emprego, qualidade de vida.
         Militares versus rebeldes. De um lado um exército intere$$ado em proteger Kadafi. Do outro pessoas –civis- motivados pelo ímpeto da mudança. Como, de fato, ela vai ocorrer ninguém sabe ao certo. Assim como no Egito, é esperar para ver.
         Acontece que nem todos os países querem apenas assistir. Foi aprovada pela ONU lê-se EUA a invasão interferência internacional no caso. Pra quê? Inocente, para ajudar é que não é. Chame como quiser: violação de direitos, invasão, safadeza, palhaçada, MENOS ajuda humanitária.
O que eles fizeram ? Vou dizer: escolheram um lado e o armaram. Por um filho da #$#%¨&$$#@ -ok ,sem descer o nível- acaso do destino, os que estão sendo armados são justo os próximos às reservas petrolíferas. Brincalhão esse destino.
Por que eles fizeram ? É lógico que eles querem meter o bedelho participar do processo de democratização. Até porque, tal como o Apartheid na África, o mundo fechou os olhos para o problema. Que se dane a ditadura, contanto que a Líbia continuasse a fornecer petróleo, tudo bem!
A “ajuda” é tanta que os civis já até pediram o cessar aéreo, o qual está matando mais eles do que os militares. O interesse em proteger a população (os que ainda não fugiram) é tanto que a ONU recusou a proposta de pacificação do Kadafi. Pois é, ele estava disposto a renunciar –contanto que não fosse morto, que tivesse lá sua segurança e dinheirinho etc-. Mas quem disse que aceitaram ? Não, querem a cabeça de Kadafi, independentemente de quantos morram a favor da causa! Afinal, os fins justificam os meios, não é?

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